segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meu Querido Taylor, O Vento, A Violência e algo mais.

Olhei em minha volta. Eu estava cercada por pessoas estranhas, que passavam, em suas respirações, sua violência mais primitiva guardada para momentos como esse. Eles me olhavam. Eles me devoravam a cada encarada. Naquele momento, tudo o que eu mais queria na vida era correr.
Eu queria sentir o vento, o movimento vivo do meu desespero que surrava, esmagava, todo o meu corpo. Queria sentir meus desejos escorrendo pelos meus poros, sendo cumpridos a cada segundo que se passava. Por alguns momentos em uma rápida reflexão, percebi como os seres humanos podem ser tão animais. E estranhamente, isso me agradou.
Olhei para o lado. Taylor estava sentado no banco de reserva, assistindo a todo aquele espetáculo com um esboço de sorriso no rosto. Ele sabia que seu sorriso cínico me irritava, ah como ele sabia. Ele sabia que seu sorriso me estimulava a ser mais rápida, mais veloz, mais violenta - melhor do que todos, melhor do que ele. Ah, ele sabia disso muito bem.
E não deu outra. Fui expulsa no segundo tempo do jogo de handball, na melhor parte. Malditos sejam os irmãos mais velhos, eles fazem questão de estragar tudo, inclusive minha querida aula de educação física.
Nem preciso dizer sobre a felicidade maliciosa de Taylor ao entrar jogo em meu lugar, e a raiva que me deu de vê-lo correndo com tanta vontade quanto eu corria, junto com seu sorriso tão maldoso. São em momentos como esse que me fazem enxergar o quanto eu te odeio, querido Taylor!

domingo, 4 de abril de 2010

. . .

Desculpas. É o que eu quero pedir. Muitas, milhares, um caminhão cheio, o mesmo número de estrelas do céu... de desculpas. O tempo é muito corrido para mim, são tantas informações, tantas cores, tantas tristezas e tantas alegrias que, depois de tudo isso, torno-me uma garota com alguns problemas de memória. Mas peço calma. Eu voltei.
Ps.: Aliás, eu não voltei sozinha, comigo também veio o insuportável do Taylor, Petter e minhas belas loucuras. Voltamos todos só para atormentar-lhe com nosso terror juvenil - de verdade.
Com muito amor,
Embry.